
O fato foi anunciado ontem pelo próprio parlamentar em entrevista a Raimundo Varela, no programa Balanço Geral, da Rede Record. Também neste domingo, os diretórios zonais vão eleger os delegados à reunião de dezembro. O quadro de fechamento em torno de Pelegrino foi confirmado à Tribuna pelo presidente estadual da legenda, Jonas Paulo, que assegurou:
“O nome dele une o PT”, disse.
O deputado, que não esconde estar em ritmo de pré-campanha, fez um relato de sua história política e as metas à frente da administração de Salvador. Pelegrino contou que foi um dos fundadores do PT na Bahia e que antes de entrar na política advogou durante cinco anos em sindicatos.
Ele foi eleito pela primeira vez como deputado estadual em 1990, sendo reeleito em 94 e atualmente está no quarto mandato na Câmara Federal. “Estou muito satisfeito com a atividade política. O único 'porém' é que você sacrifica muito sua esposa, seus filhos, sua mãe e seu pai, que já perdi. É uma vida sacrificante”, relatou.
Ele também não deixou de alfinetar os adversários sobre a conjuntura para as eleições municipais: “Eu talvez seja o único que assumir que sou pré-candidato. Sou um apaixonado pela cidade de Salvador e um militante dessa cidade, talvez por isso eu assuma que quero ser prefeito”, disse em tom enfático.
Sobre os planos para a cidade, Pelegrino disse que é necessário haver um choque de gestão: “Queremos fazer uma grande frente. Temos que refundar a cidade. Assim como o presidente Lula, acho que temos que governar pensando no futuro e não apenas em nossa própria administração”, frisou.
O pré-candidato ressaltou os projetos de mobilidade urbana como prioritários, a exemplo da integração dos modais e linha 2 do metrô até Lauro de Freitas e a execução dos projetos com a liberação de 1,6 bilhão do governo federal. Ele também lembrou a necessidade de que o bairro de Cajazeiras seja contemplado e que o trem do Subúrbio Ferroviário “pode avançar até Alagoinhas”. Ainda ontem, ele esteve na região do Subúrbio, onde conversou com lideranças e moradores.
Diferente de eleições anteriores, segundo Jonas Paulo, a perspectiva será a de não haver disputas internas na capital. “No encontro municipal, vamos aprovar as estratégias eleitoral na capital e afunilar a candidatura”, afirmou. Conforme o dirigente, as conversas sobre 2012 devem se intensificar com os partidos aliados. Em Feira de Santana, segundo ele, a tendência é de fechamento em torno de Zé Neto. “É o nome que mais reúne (apoio dentro do PT)”, frisou.

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