19 de março de 2012

Jacobina é o 104º município em Índice de Gestão Fiscal do Estado

A mistura de despesas elevadas com funcionalismo, receita própria reduzida e investimentos escassos ou até inexistentes leva duas em cada três cidades brasileiras (63,5%) a viver situação financeira difícil ou crítica.

O retrato está no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Rio com dados de 2010 para medir a qualidade da administração financeira das cidades. Só 95 (1,8%) das 5.266 prefeituras avaliadas tiveram a gestão das contas considerada de excelência, com conceito A.

Para o estado da Bahia, o resultado do IFGF, como aponta o relatório, mostrou uma situação fiscal delicada, onde 90,6% dos municípios foram avaliados com gestão fiscal difícil ou crítica (conceitos C e D, respectivamente). Dessa forma, o estado foi o que colocou o segundo maior número de municípios na parte inferior do ranking do IFGF: 82 dos 374 municípios baianos investigados ficaram entre os 500 piores resultados do IFGF, ou seja, um quinto das prefeituras baianas ficou no grupo de pior gestão fiscal do País.
Jacobina ficou na 104ª posição no estado, atrás de outros municípios da região, a exemplo de Piritiba, Várzea Nova e Saúde. O município ficou a frente de Morro do Chapéu, Miguel Calmon, Quixabeira, Caldeirão Grande, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Mirangaba, Capim Grosso, São José do Jacuípe, Serrolândia e Caém, que ficou entre os 10 piores do Estado.


JACOBINA - BA (2010)
IFGF E ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO

Conceito A
(superiores a 0,8 pontos)

Conceito B
(entre 0,6 e 0,8 pontos)

Conceito C
(entre 0,4 e 0,6 pontos)

Conceito D
(inferiores a 0,4 pontos)

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